Quilombo Recantos Dourados se apega à lei para não tolerar mais racismo em Abadia

Representantes da comunidade quilombola de Abadia de Goiás receberam na tarde do dia 25 de outubro, na casa da vice-presidente, Maria Helena, do Quilombo Recantos Dourados, o resumo em caderno e PDF do SAN RURAL saneamento e saúde ambiental Rural. Com os referidos documentos o quilombo Recantos Dourados passa a ter mais registros e provas da existência da população quilombola em Abadia de Goiás, segundo informou a presidente do Quilombo Recantos Dourados.
Ainda no dia 25, pela manhã, juntamente com a superintendente de igualdade racial em Goiás, Rose Guimarães, os quilombolas estiveram com o delegado Joaquim Adorno, da GEACRE – delegacia de Polícia Civil de combate aos crimes de racismo e discutiram toda a forma de preconceito, em especial a Lei N° 14.532/23. Foram abordadas as penas para os três tipos de crime contra a honra:  calúnia , difamação e injúria, sendo considerado mais grave a injúria, que com a sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei de número 14.532/ 23 torna crime de ação penal pública incondicionada, e não mais de ação condicionada a representação da vítima. Isso significa que não cabe mais ao ofendido decidir se quer ou não dar seguimento ao processo, pois, ele passa a ser de titularidade do Ministério Público.  Ao final do encontro, os representantes do quilombo Recantos Dourados frisaram que amparados pelos elementos existentes na lei, não vão tolerar o racismo.

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