Principal financiador de roubos do PCC morre em confronto com a PM de Goiás

Área teve de ser isolada, pois, carro tinha materiais explosivos e diversos tipos de armas
Muito procurado pela polícia brasileira e conhecido como o principal financiador dos roubos da organização criminosa PCC, José Carmo Pinto Silvestre, de 54 anos entrou em confronto com a Polícia Militar de Goiás, na noite de terça-feira (10), na cidade de Luziânia, e acabou morrendo.
Pintado, como era conhecido, figurava até 2020 na lista dos criminosos mais procurados do Brasil, elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em função de suas colaborações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo informações da Polícia Militar de Goiás, foi feita uma tentativa de abordagem a uma Chevrolet S10 branca, conduzida por Pintado. Ao ser abordado pelos agentes, o criminoso reagiu e disparou contra os policiais, que revidaram a agressão.
Ainda de acordo com a PM, Pintado chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Durante as buscas, foram localizados materiais explosivos no veículo, resultando no isolamento da área e na remoção dos artefatos por equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Além disso, dentro do automóvel, a Polícia Militar também encontrou uma pistola, um bloqueador de sinais e um colete à prova de balas.
Pintado possuía longa ficha criminal. Segundo o comunicado da Polícia Militar, ele foi responsável por várias ações de roubos a carros-fortes, bancos e base de valores na modalidade “domínio de cidade” em todo o território nacional.
“O criminoso possui uma média de 36 ocorrências criminais, entre inquéritos e processos espalhados pelas comarcas de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, com oito condenações, principalmente pelos crimes de roubo qualificado”, afirma a Polícia Militar em nota em nota divulgada à imprensa.
Pintado estava foragido há 12 anos quando foi preso, em 2020. Após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de outubro do mesmo ano, no entanto, ele foi solto, mas continuou a responder na Justiça por seus supostos envolvimentos no financiamento de assaltos de grande escala orquestrados pelo PCC.
Ele também foi preso em outras duas ocasiões. Na primeira, em 1994, companheiros armados do criminoso invadiram um hospital no qual ele estava internado e o retiraram do local.
Em 2005 foi detido mais uma vez, mas acabou saindo novamente da prisão em 2008 — ano em que sofreu a condenação pela qual estava foragido até 2020. (Com informações do site https://www.cnnbrasil.com.br)